Jornalista, crítico musical, escritor, pesquisador e colecionador, Tinhorão acompanha atentamente as manifestações culturais brasileiras desde a década de 1940. Seu acervo – em suas próprias palavras “um conjunto de informações de caráter urbano, com enfoque histórico-sociológico” – é a soma de uma grande variedade de coleções indispensáveis aos estudiosos da evolução da cultura urbana brasileira em geral, e não apenas da música popular.
Compositor, instrumentista, regente e arranjador, Pixinguinha é um dos pilares da moderna música popular brasileira. Seu acervo abrange um conjunto de cerca de mil partituras, entre composições e arranjos, além de documentos, medalhas, troféus, recortes de jornais e revistas, centenas de fotos, objetos pessoais, discos e a flauta utilizada durante muitos anos pelo músico.
Patrimônio nacional, Pixinguinha (1897-1973) está grudado na memória musical de praticamente todo cidadão brasileiro. Os 120 anos de nascimento do compositor, arranjador e intérprete serão comemorados pelo IMS com o lançamento de um site que reúne documentos, objetos, fotografias, depoimentos, cadernos e partituras.
O que mais importa no acervo de um artista é, decerto, a sua obra. Mas não há patrimônio cultural que escape de certas miudezas de caráter pessoal – como o nariz de porco do David Zingg – que aguçam a curiosidade de pesquisadores e humanizam as joias da coroa de qualquer coleção.
Para celebrar o lançamento de duas novas caixas de partituras, a Orquestra Pixinguinha na Pauta, arregimentada pelo IMS, apresentou no Rio de Janeiro, em 23/9/2014, o espetáculo realizado em São Paulo em abril do mesmo ano. Veja os músicos tocando “Cercando frango” e “Pula sapo”, ambas de Pixinguinha.
